Para a presidente dos Médicos Sem Fronteiras, Joanne Liu,não há dúvidas de que o ataque tem a assinatura de Bashar el-Assad e aliados.
Este ataque só pode ter sido deliberado. Foi, provavelmente, levado a cabo pela coligação liderada pelo governo sírio, que está ativa na região.
A ONG internacional Médicos Sem Fronteiras quer explicações por parte do governo sírio sobre o bombardeamento que destruiu completamente um hospital na província de Idlib, na Síria, no início desta semana e fez 25 mortos, entre médicos e pacientes. A organização pediu a abertura de um inquérito independente.
Para a presidente dos Médicos Sem Fronteiras, Joanne Liu, não há dúvidas de que o ataque tem a assinatura de Bashar el-Assad e aliados: “Este ataque só pode ter sido deliberado. Foi, provavelmente, levado a cabo pela coligação liderada pelo governo sírio, que está ativa na região”.
Ao falar em coligação, os Médicos Sem Fronteiras incluem a Rússia como estando possivelmente na origem do bombardeamento. Uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo nega qualquer envolvimento de Moscovo no ataque.
Healthcare in #Syria is in the crosshairs of bombs and missiles. It has collapsed. pic.twitter.com/rljYeZJnzl
— MSF International (@MSF) February 18, 2016
#Syria: In 2015, more than 154,000 war-wounded were treated by MSF-supported hospitals. https://t.co/B9eN6W8oPCpic.twitter.com/gBC8oYNzRo
— MSF International (@MSF) February 18, 2016
Entretanto, a ajuda humanitária do Crescente Vermelho e do Programa Alimentar Mundial da ONU conseguiu, pela primeira vez, entrar em cinco zonas cercadas. A falta de comida e de medicamentos estava a fazer-se sentir, aqui, de forma atroz.
No caso de Mouadamiya, perto de Damasco, foi a primeira vez em quase dois anos que esta ajuda conseguiu chegar.