Itália adiou a votação do projeto de lei que vai permitir legalizar as uniões civis entre casais homossexuais e pode, agora, deixar cair a legislação
Itália adiou a votação do projeto de lei que vai permitir legalizar as uniões civis entre casais homossexuais e pode, agora, deixar cair a legislação na área da parentalidade.
A possibilidade de um dos membros do casal passar a ter a custódia do filho biológico do parceiro ou parceira pode, por isso, ficar à margem do debate que vai ser retomado esta terça-feira.
“Espero que possamos acabar com este jogo no Senado e que depois de um debate no Parlamento passe para a câmara baixa e seja aprovado rapidamente” afirma o primeiro-ministro, Mateo Renzi.
O chefe de Governo italiano quer legalizar as uniões civis entre casais homossexuais e admite, por isso, recuar na questão da parentalidade tal como exige a oposição.
A Itália é um dos últimos países da Europa Ocidental sem legislação de proteção e reconhecimento das uniões entre casais do mesmo sexo. Uma situação que, de acordo com as últimas sondagens, 70 por cento dos italianos quer ver alterada. A adoção de crianças é menos consensual já que apenas 24 por cento da população se mostra favorável.