O Egito afirma que há “terroristas” por trás da morte do italiano Giulio Regeni, que têm como objetivo criar tensões diplomáticas entre os dois
O Egito afirma que há “terroristas” por trás da morte do italiano Giulio Regeni, que têm como objetivo criar tensões diplomáticas entre os dois países.
O investigador, de 28 anos, desapareceu no Cairo no dia 25 de janeiro e foi encontrado morto nove dias depois numa fossa, com sinais de tortura.
Organizações de defesa dos Direitos Humanos e a oposição egípcia afirmam que Giulio Regeni foi detido pela polícia ou pelos serviços de informação egípcios que o torturaram para obter informações. O Ministério egípcio dos Negócios Estrangeiros nega qualquer implicação da policía neste caso.
Os resultados parciais da autópsia revelam que Regeni sofreu choques elétricos no pénis, uma hemorragia cerebral e que tinha sete costelas partidas. Fontes envolvidas na investigação confirmaram que o estudante foi torturado. Mas o relatório final do exame forense ainda não foi divulgado.
Regeni's story gets worse. Interesting the #Egypt-ian official is confirming these details. https://t.co/0mqWz10RhWpic.twitter.com/n0oBmpJHOw
— HA Hellyer د. إتش (@hahellyer) March 2, 2016
Autopsy shows Italian was tortured for days, "strongest indication yet that Regeni was killed by Egyptian security." https://t.co/TtcYoUJ0Ey
— Alex Ortiz (@azortiz) March 1, 2016
Giulio Regeni's murder shows that today’s Egypt is even less safe, less free, and less tolerant, says @SarahEYerkes: https://t.co/ghFZOkB9Ib
— Brookings (@BrookingsInst) March 2, 2016