Em memória dos passageiros desaparecidos do voo MH370, o parlamento da Malásia respeitou um momento de silêncio esta terça-feira, segundo aniversário
Em memória dos passageiros desaparecidos do voo MH370, o parlamento da Malásia respeitou um momento de silêncio esta terça-feira, segundo aniversário do desaparecimento Boeing 777 da Malaysia Airlines.
Os investigadores acreditam que a aeronave se despenhou numa zona remota do Índico, embora não tenham provas.
✈️ Le mystère du #MH370 en une infographie (
visactu</a>) <a href="https://t.co/afFTqM05Fr">pic.twitter.com/afFTqM05Fr</a></p>— B3zero (
B3zero) 3 mars 2016
Em Pequim cerca de 40 familiares das 239 vítimas realizaram um protesto em frente a um templo budista.
“Não sabemos se estão vivos ou mortos, não sabemos se estão bem ou mal, estamos incrivelmente preocupados. Estamos psicologicamente ansiosos, com uma espécie de fobia e depressão. Por isso, o nosso objetivo, aqui, é rezar por eles. Se estiverem vivos, onde quer que estejam, esperamos que se encontrem em segurança”, diz uma senhora.
Na segunda-feira, as autoridades moçambicanas entregaram a um grupo de peritos malaios a peça de um avião encontrado na costa do país, que muitos pensam ser o Boeing desaparecido.
Ações judiciais
Entretanto, a família de um passageiro do avião apresentou uma ação judicial contra a Boeing, naquele que se acredita ser o primeiro processo nos EUA relativo ao caso a visar a empresa.
A ação foi interposta, na semana passada, em Chicago, onde fica a sede da Boeing, em nome de um passageiro do MH370 e cidadão norte-americano Philip Wood.
Na ação alega-se que o Boeing 777 operado pela Malaysia Airlines era defeituoso, pedindo-se que o tribunal determine uma indemnização, de acordo com uma cópia da queixa, citada hoje pela agência AFP.
O processo contra a Boeing refere que o desaparecimento do avião se deve em parte à falta de “tecnologias alternativas razoáveis já disponíveis que teriam permitido que a localização precisa do avião da Boeing fosse monitorizada em tempo real em qualquer lugar do planeta”.
Também refere que o fracasso em encontrar o local onde a aeronave se despenhou indica que a Boeing equipou as caixas negras com transmissores de sinais “ineficazes”.
“A conclusão razoável que se pode retirar de todas as provas disponíveis é a de que o desaparecimento do voo MH370 foi resultado de um ou mais defeitos no fabrico ou conceção do avião da Boeing”, refere a queixa.
#MH370: des familles chinoises déposent plainte contre la compagnie https://t.co/2aYXBJZYug#AFP
— Agence France-Presse (@afpfr) 7 mars 2016
Na segunda-feira, também, um grupo de 12 chineses apresentaram uma queixa contra a companhia aérea.