Entre os visados pelo organismo agora presidido por Gianni Infantino estão dois ex-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol e o atual líder da CBF. Joseph Blatter e Michel Platini estão, para
De alvo de uma investigação anticorrupção a vítima lesada e a exigir uma indemnização. A “nova” FIFA, agora liderada por Gianni Infantino, aponta o dedo a antigos altos responsáveis com ligação ao organismo e diz-se lesada por alegados atos de suborno ocorridos em torno de algumas competições oficiais como, por exemplo, nas atribuições dos Mundiais de França, em 1998, e o da África do Sul, em 2010.
A África do Sul, por exemplo, é acusada de ter pagado mais de dez milhões de euros em subornos para organizar o Mundial de há quase seis anos.
FIFA reconhece que África do Sul comprou votos para o Mundial https://t.co/U62Nkwcu5V#economico#depic.twitter.com/4Oap2GX1Tk
— Diário Económico (@diarioeconomico) 16 de março de 2016
A FIFA anunciou ter enviado esta quarta-feira alguns documentos à justiça norte-americana, a qual desde meados do ano passado lidera uma investigação anticorrupção centrada no organismo máximo do futebol sediado em Zurique, na Suíça.
A FIFA admite vir a exigir quase trinta milhões de dólares de indemnização aos dirigentes cuja implicação nestes casos de corrupção seja provada. Entre eles, estão os antigos presidentes da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, mas também o atual líder do futebol “canarinho”, Marco Polo del Nero.
Corrupção: Fifa pede R$ 20 milhões de indenização a Del Nero, Teixeira e Marin https://t.co/Wof5VYQLHKpic.twitter.com/EMToWDThWw
— globoesporte.com (@globoesportecom) 16 de março de 2016
A investigação norte-americana em curso já implicou quase 40 altos responsáveis. Os mais famosos serão o ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o presidente da UEFA, Michel Platini, ambos altuamente suspensos de qualquer ligação ao futebol, mas para já a salvo do pedido de indemnização do organismo.