Começou, em Bruxelas, a cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia onde se vai discutir o plano de ação conjunto com a Turquia, que
Começou, em Bruxelas, a cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia onde se vai discutir o plano de ação conjunto com a Turquia, que visa responder à crise migratória.
Os 28 são chamados a colaborar, com todos os meios, com a Grécia, de modo a enviar de volta para a Turquia os migrantes irregulares.
Um ponto parece ser comum a todos os líderes europeus, é necessário que a Europa encontre uma solução comum.
“Temos de chegar a um acordo, caso contrário a situação na Grécia vai ficar muito difícil e a crise humanitária aumentará, uma vez que a rota dos Balcãs foi encerrada. As pessoas não podem sair da Grécia por isso é crucial que cheguemos a um acordo hoje e amanhã”, sublinhou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
Antes do início do encontro, o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, afirmou que o retorno dos migrantes ilegais, à Turquia, é uma forma de “privar os traficantes de clientes” e não um castigo para os migrantes.
O plano tem merecido várias críticas dentro e fora da União Europeia.
Para o Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Vicente Cochetel, “a expulsão coletiva de estrangeiros está proibida ao abrigo da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.” Para este dirigente, A Europa tem de realojar massivamente os refugiados.
#Idoumeni, Europe still not in the right tracks, massive relocation needed now for #refugeespic.twitter.com/1sjr1IERp7
— vincent cochetel (@cochetel) March 17, 2016
A cimeira decorre até sexta-feira. Portugal está representado pelo primeiro-ministro, António Costa.