Soldado israelita que terá executado palestiniano foi presente a tribunal militar

Soldado israelita que terá executado palestiniano foi presente a tribunal militar
De  Francisco Marques com maan, haaretz
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Dezenas de israelitas manifestaram-se esta terça-feira junto ao tribunal militar de Kastina, em apoio ao soldado filmado na semana passada a executar

Dezenas de israelitas manifestaram-se esta terça-feira junto ao tribunal militar de Kastina, em apoio ao soldado filmado na semana passada a executar a tiro, em Hebron, na Cisjordânia, um palestiniano que estava já neutralizado no chão. A vítima já estaria ferida depois de ter alegadamente com um cúmplice, também morto no local, atacado outros soldados.

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O soldado que disparou o tiro fatal a sangue frio foi presente a um juiz e a acusação solicitou o prolongamento da prisão preventiva por mais nove dias, mas o juiz decretou que o réu permanecesse detido apenas até quinta-feira.

(Procurador das IDF: Não havia necessidade militar para o atirador de Hebron matar o palestiniano.)

Logo no dia do incidente, o primeiro-ministro israelita condenou a ação do soldado e defendeu que aquela conduta não representava os valores das Forças de Defesa de Israel, as IDF. Este domingo, porém, Benjamin Netanyahu foi mais comedido na condenação do soldado e preferiu delegar conclusões à investigação em curso

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) apelou, entretanto, na segunda-feira, às Nações Unidas para que seja aberta uma investigação a alegadas execuções extrajudiciais de palestinianos que terão sido cometidas nos últimos meses por elementos das IDF.

(OLP alega 207 casos de execuções extrajudiciais israelitas sobre palestinianos desde setembro.)

Desde o escalar da violência, em outubro, já terão morrido na região cerca de 30 judeus vitimas de ataques à faca e cerca de 190 palestinianos, dois terços destes alegadamente após terem tentado ou concretizado ataques diretos contra israelitas.

(Muitos israelitas estão do lado do soldado que baleou o palestiniano apesar de o soldado não ter atuado em legítima defesa.)
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