A luta contra o terrorismo marca uma nova fase nos esforços para reforçar o controlo sobre os arsenais nucleares mundiais, após a cimeira que
A luta contra o terrorismo marca uma nova fase nos esforços para reforçar o controlo sobre os arsenais nucleares mundiais, após a cimeira que terminou esta sexta-feira em Washington.
Os líderes dos mais de 50 países convocados por Barack Obama, declararam considerar a ameaça do terrorismo nuclear, “como um dos maiores desafios para a segurança internacional”.
Segundo Obama, “Há ainda muito material radioativo e nuclear no mundo que necessita de ser protegido. Os estoques globais de plutónio estão a aumentar e os arsenais nucleares estão a ser expandidos em alguns países, com armas nucleares táticas mais pequenas que podem ser mais facilmente roubadas”.
Com os olhos postos no grupo Estado Islâmico (EI), mas também no programa nuclear norte-coreano, Obama, que presidiu à última cimeira sobre segurança nuclear do seu mandato, apelou a mais cooperação na matéria.
“Hoje, convidei todas as nações representadas nesta cimeira para que se juntem a uma discussão mais vasta sobre os nossos serviços de inteligência e de segurança e de como podemos melhorar a partilha de informações entre as nossas nações para evitar atentados terroristas, em especial aqueles que envolvam armas de destruição maciça”.
Obama despede-se da cimeira com o reconhecimento de um fracasso nos esforços para que a Rússia reduza o seu arsenal nuclear.
O presidente norte-americano admitiu que a cooperação com Vladimir Putin não correspondeu às suas esperanças, apontando a forma como o chefe de Estado russo, “impôs uma visão que dá mais importânicia ao poder militar do que ao desenvolvimento interno do país”.
Moscovo decidiu boicotar a reunião, criada em 2010 por Obama, como o símbolo do reatar da cooperação entre os antigos inimigos da guerra fria.