O Azerbaijão anunciou ter cessado as ações militares no enclave de Nagorno-Karabakh, mas a Arménia afirma que são palavras vazias e que os combates
O Azerbaijão anunciou ter cessado as ações militares no enclave de Nagorno-Karabakh, mas a Arménia afirma que são palavras vazias e que os combates não pararam.
Bacu reconheceu terem morrido 12 soldados seus, Erevan admitiu do seu lado 18 baixas, mas outras fontes dão conta de centenas de mortos nos combates reiniciados no sábado.
O presidente azeri anunciou a pausa unilateral nos combates.
“A Arménia violou as normas da lei internacional. Não vamos abandonar anos posição principal. Mas ao mesmo tempo não vamos respeitar um cessar-fogo e trabalhar para resolver o conflito pacificamente. Entretanto vamos reforçar o nosso exército”, afirmou Ilham Aliyev
O conflito estalou em 1988 quando a região azerbaijanesa de Nagorno Karabahk, de maioria arménia, pediu integração na república soviética da Arménia.
Os Arménios dizem que foi o Azerbaijão a quebrar a trégua.
A comunidade internacional tem pedido o fim das hostilidades, mas as acusações sucedem-se, incluindo do presidente Serzh Sarksyan.
“Estes são os maiores combates do Azerbaijão desde o cessar-fogo de 1994”, declarou Sarksyan.
Os separatistas de Nagorno Karabahk já anunciaram que não vão respeitar a pausa nas hostilidades decretada pelo Azerbaijão.