UE-Ucrânia: Holandeses podem estragar em referendo o que Europa já decidiu

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Os eleitores holandeses decidem esta quarta-feira em referendo se apoiam o reforço dos laços entre a União Europeia (UE) e a Ucrânia. Uma consulta

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Os eleitores holandeses decidem esta quarta-feira em referendo se apoiam o reforço dos laços entre a União Europeia (UE) e a Ucrânia.

Uma consulta popular que testa o sentimento dos holandeses em relação a Bruxelas e que poderá influenciar referendo da permanência do Reino Unido, além de poder dar um trunfo à Rússia, que não vê com bons olhos a aproximação de Kiev ao Ocidente.

“Tenho a sensação que as pessoas que quiseram este referendo têm uma agenda totalmente diferente da Ucrânia. Eles querem-na fora da União Europeia”, disse uma senhora em Amsterdão.

Para os nacionalistas, o tratado é uma oportunidade para colocar em causa a construção europeia. Geert de Wilders, do Partido da Liberdade, está na linha da frente do apoio ao ‘não’.

“Penso que teria um efeito enorme, tanto no referendo do Reino Unido sobre a UE, mais tarde, este ano, e eventualmente, noutros países que seguiriam o exemplo a não aceitar a União Europeia”, afirmou.

Mas há quem se queixe de falta de informação. O Tratado de Associação União Europeia -Ucrânia aprofunda as relações entre Bruxelas e Kiev, mas há muito em jogo.

Há quem se queixe de falta de informação.

“O que é que interessa se entram ou não? Na nossa família europeia não existe informação suficiente para termos uma opinião sobre o que mudaria na Europa se eles entrassem. Não tenho qualquer ideia”, afirma uma eleitora.

O resultado do referendo não é compulsivo, mas os lideres políticos comprometeram-se a respeitar a decisão.

A rejeição do tratado enviará maus sinais sobre a construção europeia e pode obrigar a reformular tudo o que já estava decidido.

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