Membros do autodenominado Nacional Socialista Clandestino, grupo acusado de cometer vários crimes na Alemanha durante 7 anos, terão trabalhado para
Membros do autodenominado Nacional Socialista Clandestino, grupo acusado de cometer vários crimes na Alemanha durante 7 anos, terão trabalhado para um informador dos serviços secretos alemães.
A revelação, feita pela imprensa alemã, levanta questões sobre quanto saberiam as autoridades sobre o grupo neonazi.
Ralf Marschner, antigo informador dos serviços secretos alemães, terá dado emprego a dois dos três integrantes da organização terrorista, Beate Zschäpe e Uwe Mundlos.
O grupo é acusado da morte de oito imigrantes turcos, um grego e um polícia alemão; de fazer explodir duas bombas em áreas residenciais de imigrantes e de 15 assaltos a bancos. Os crimes ocorreram entre o ano 2000 e 2007 em várias cidades da Alemanha.
Mundlos e Uwe Böhnhard, os dois cabecilhas do grupo suicidaram-se em 2011, após terem sido descobertos pela polícia. A única sobrevivente,Zschäpe, de 41 anos, pegou fogo à residência onde viveu com eles durante 13 anos. Está a ser julgada desde maio de 2013.