Corrupção: Ira popular caminha nas ruas de Skopje

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Uma maré humana voltou a concentrar-se em Skopje, na Macedónia, pelo terceiro dia consecutivo para protestar contra a controversa amnistia

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Uma maré humana voltou a concentrar-se em Skopje, na Macedónia, pelo terceiro dia consecutivo para protestar contra a controversa amnistia presidencial a meia centena de dirigentes políticos, envolvidos num escândalo de corrupção.

Menos violenta do que noutros dias, a manifestação foi no entanto mais numerosa.

O país está em ebulição numa crise que já dura há dois anos.

Um opositor na rua explicou que os protestos vão continuar “até conseguirem forçar o governo a demitir-se, até ser nomeado um executivo de peritos, de forma a criar uma atmosfera normal que permita eleições justas e democráticas e que as pessoas possam votar livremente”.

Numa reação à ira popular que a sua amnistia provocou, o Presidente tentou acalmar os ânimos. Justificou a decisão com uma tentativa de reconciliação nacional e para travar uma corrida a processos judiciais em que a classe política mergulhou depois da publicação de escutas ilegais de 20 mil pessoas.

A amnistia enfureceu a população ao ponto de gabinetes do Presidente e de outros dirigentes terem sido alvos da violência dos contestatários.

As escutas publicadas pela oposição dizem respeito ao período entre 2008 e 2015 sobre dirigentes, jornalistas, juízes e processos de recrutamento na função pública e alegada manipulação eleitoral.

Esta quinta-feira, a procuradora especial que investiga o caso, Katica Janeva, anunciou estar na posse de informação que prova o desvio de largos montantes de dinheiro do Orçamento de Estado para privados.

Informação que juridicamente irá perder validade com a amnistia presidencial.

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