Turquia propõe criação de "interpol islâmica" para combater terrorismo

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A Organização para a Cooperação Islâmica tenta ultrapassar as divisões no seu seio em nome da luta contra o terrorismo. Cerca de 30 chefes de Estado

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A Organização para a Cooperação Islâmica tenta ultrapassar as divisões no seu seio em nome da luta contra o terrorismo.

Cerca de 30 chefes de Estado de países muçulmanos, entre os quais os rivais Irão e Arábia Saudita, reuniram-se em Istambul.

Um encontro onde apenas o Egito, de relações cortadas com Ancara, destoou numa tensa foto de família.

A cimeira foi marcada pela proposta do presidente turco de criar uma “Interpol Islâmica” para coordenar a luta antiterrorista, segundo ele, sem passar pelo Ocidente.

“Em vez de esperar pela intervenção de forças exteriores na luta contra o terrorismo e em outras crises, temos que ser nós a produzir as nossas soluções através da aliança islâmica”, afirmou Tayyp Erdogan.

Uma declaração de intenções com que a Turquia espera marcar o início da sua presidência da organização durante os próximos dois anos, apesar das divisões criadas pelo conflito sírio.

Para o analista turco, Ragıp Kutay:

“Tem que haver uma mudança e esta só pode acontecer com mais democracia e sociedade de bem estar. A riqueza do mundo árabe repousa nos seus recursos naturais. Mas quem gere, refina e define as políticas energéticas é o Ocidente. Se não existe um consenso, então é necessário resolver cada problema no mundo islâmico de acordo com os parâmetros ocidentais”.

A reunião em Istambul ocorreu no mesmo dia em que a imprensa turca noticia que Ancara e Washington poderiam reativar o programa de treino de rebeldes moderados na Síria.

Segundo o correspondente da euronews, “A reunião decorreu numa atmosfera de autocrítica, com vários líderes rivais sentados à mesma mesa. Uma forma de tentar, pelo menos, manter o diálogo entre os diferentes países”.

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