Areva, a empresa francesa de energia nuclear, não descarta a “falsificação” de documentos na construção do tanque na central nuclear da EPR, em
Areva, a empresa francesa de energia nuclear, não descarta a “falsificação” de documentos na construção do tanque na central nuclear da EPR, em Flamanville, no norte de França.
A notícia foi avançada, esta terça-feira, pelo jornal francês “Les Echos”, que revela que a auditoria realizada em 2015, após a descoberta de uma “anomalia” no tanque, mostrou incoerências de fabricação dos componentes nucleares na Areva, em Le Cresout.
De acordo com o jornal, fonte próxima da central nuclear revela que um operador realizava os testes e os escrevia no arquivo dos resultados. Estes eram divulgados através de atas pelos controladores de qualidade para atestar que as peças respeitavam os padrões. Assim, os clientes EDF, o comissariado de energia atómica e eletrecistas estrangeiros tinham acesso apenas ao resultado final.
Phillipe Knoche, diretor-geral da Areva, disse ao mesmo jornal, que “não pode confirmar nem excluir” essa hipótese.
A Autoridade de Segurança Nuclear deu quinze dias à empresa francesa para avaliar o impacto destas “anomalias”.