Idomeni: encontrar soluções para sobreviver

Idomeni: encontrar soluções para sobreviver
De  Nara Madeira
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Enquanto a Macedónia não reabrir a fronteira com a Grécia, em Idomeni cerca de 10 000 pessoas vivem no fio da navalha, pelas privações a que estão

Enquanto a Macedónia não reabrir a fronteira com a Grécia, em Idomeni cerca de 10 000 pessoas vivem no fio da navalha, pelas privações a que estão sujeitas, e num impasse que pode prolongar-se não se sabe por quanto tempo:

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“Fecharam a fronteira. Não há comida, nada para comer”, diz Amir, uma das crianças refugiadas.

Há um mês, um grupo de voluntários criou um centro cultural, uma verdadeira escola, sem a ajuda de nenhuma organização governamental, apenas dos refugiados que são os professores e dão aulas a mais de 120 crianças durante o dia e a adultos de noite. Quem participar nas atividades tem direito a almoço e jantar:

“Neste momento, não há grandes perspetivas de futuro para eles. Por isso é importante que tenham a oportunidade de se focarem noutras coisas, no conhecimento, na educação”, adianta uma voluntária alemã.

Se para os adultos a situação é complexa para as crianças é ainda mais. Elas representarão metade dos refugiados deste campo. Ainda assim há momentos onde elas podem ser esquecer os problemas e ser apenas crianças:

“Mudar a situação não depende de nós. Mas podemos dar-lhes energia, fazê-las rir. Acho que isso é muito importante. Elas precisam de rir”, diz um voluntário espanhol.

Em Idomeni só o tempo passa… Momentos como este ajudam a esquecê-lo.

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