O cessar-fogo na província de Lataquia (noroeste) foi prolongado durante 72 horas, segundo o Ministério da Defesa russo.
A trégua acordada entre as forças do Governo sírio e os grupos rebeldes na região de Alepo, norte do país, na quinta-feira (4), foi prolongada por mais 72 horas. A informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa russo esta sexta-feira. Os Estados Unidos, por seu lado, disseram ser importante, depois do anúncio, que o cessar-fogo fosse prolongado “durante o maior período de tempo possível”.
Uma nova trégua que surgiu depois do cessar fogo acordado a 27 fevereiro e que permaneceu em vigor até dia 22 de abril, quando violentos bombardeamentos causaram a morte de centenas de civis em Alepo, a segunda cidade mais importante da Síria. Durante o cessar-fogo em vigor, no entanto, houve relatos de confrontos entre rebeldes e forças do governo sírio.
Russian Foreign Ministry Spokeswoman Maria #Zakharova held weekly Press Briefing https://t.co/LTeKyuO5inpic.twitter.com/pQdggrIC1X
— MFA Russia (@mfa_russia) 6 mai 2016
Na semana passada, foi lançado um ataque sobre um campo de refugiados em Idlib, no norte do país, perto da fronteira com a Turquia , onde morreram pelo menos 28 pessoas. Segundo as agências noticiosas internacionais, encontram-se várias crianças entre as vítimas.
Damasco desmentiu qualquer implicação no sucedido e acusou os rebeldes da autoria dos ataques. Segundo as forças armadas do Governo de Bashar al-Assad, a informação estaria ser a transmitida por vários meios de comunicação internacional, sendo totalmente falsa.
Londres e Paris condenam Damasco
No entanto, Londres e Paris não tardaram em condenar os ataques, atribuídos ao exército sírio em ambos os casos. Philip Hammond disse estar “horrorizado” e falou num “desprezo por parte do regime de al-Assad” depois dos “esforços para que uma nova trégua fosse alcançada”.
Foreign Secretary
PHammondMP</a>: Reports of bombing of a refugee camp in Samarda this evening are horrifying - <a href="https://t.co/Ln7O64sy8u">https://t.co/Ln7O64sy8u</a></p>— Foreign Office (FCO) (
foreignoffice) 5 mai 2016
A França, por seu lado, classificou o episódio como “revoltante” e “inaceitável.”