Filipinos vão às urnas após campanha marcada pela violência

Os filipinos vão esta segunda-feira às urnas para escolher o sucessor do presidente Benigno Aquino.
O populista Rodrigo Duterte surge para já como favorito depois de uma campanha centrada na luta contra o banditismo. O autarca da grande cidade de Davao no sul foi contra todas as espectativas e surge nas sondagens como favorito graças a uma linguagem crua e soluções expeditas para dois dos flagelos da sociedade filipina: o crime e a pobreza.
Numa altura em que o crescimento da economia do arquipélago parece em vias de melhoria significativa, aos 71 anos de idade, este advogado ganhou a simpatia de muitos eleitores por denunciar o poder das elites.
Desde início, a campanha ficou marcada pela violência. Quinze pessoas foram mortas, de acordo com a polícia, devido a rivalidades políticas.
Mais de 45.000 candidatos concorrem a 18.000 posições nacionais, parlamentares e locais em eleições que tradicionalmente têm sido contaminadas pela violência e acusações de fraude, especialmente em áreas rurais distantes.
Aquino, cujo mandato de seis anos termina em junho, exortou os filipinos a mostrar ao mundo que eles podem realizar eleições pacíficas e ordeiras, apesar das diferenças políticas.