Em Viena, Áustria, a conferência em torno da Síria decorreu esta terça-feira num ambiente de péssimismo. Dezassete países que apoiam os dois lados do
Em Viena, Áustria, a conferência em torno da Síria decorreu esta terça-feira num ambiente de péssimismo.
Dezassete países que apoiam os dois lados do conflito tentam convencer as facções armadas e líderes da oposição a retomar as negociações com o governo de Assad.
Rússia e Estados Unidos continuam profundamente divididos quanto ao destino do presidente sírio e à violência que assola o país onde a trégua negociada não está a ser cumprida:
“Nenhum de nós, ninguém, pode estar satisfeito com a situação na Síria. É profundamente perturbador e estamos todos preocupados com os níveis de violência que eclodiram nos últimos dias, desafiando o cessar-fogo. A Rússia tem trabalhado em estreita colaboração com os Estados Unidos para apoiar a nossa capacidade de agir e que agora tem uma base de 24 horas, em Genebra, com pessoas de alto nível e que trabalham de forma consistente”.
A Rússia insiste que nem tudo é negativo e que tem havido uma evolução. “A violência diminuiu desde fevereiro, quando a cessação das hostilidades foi declarada. O acesso humanitário melhorou, embora nós temhamos que fazer melhor e no âmbito do processo político tivemos mais uma ronda de negociações em Genebra presidida pelo Sr. Steffan De Mistura e sua equipa . “
Um aumento dos combates em Aleppo, maior cidade da Síria antes da guerra, está destruir os esforços iniciados em fevereiro para encontrar uma solução política para o conflito.
Washington insiste que Assad precisa sair, mas o regime continua a ser apoiado por Moscovo e Teerão.