Donald Trump "falaria com Kim Jong Un" para que este abandonasse o programa nuclear

Donald Trump "falaria com Kim Jong Un" para que este abandonasse o programa nuclear
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De  Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
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Donald Trump disse que, se for eleito Presidente dos Estados Unidos, falará com Kim Jong Un, para convencer o líder norte-coreano a abandonar o programa nuclear.

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O provável candidato republicano às eleições presidenciais dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, em entrevista à agência Reuters, que está disposto a falar com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, para que este abandone o programa nuclear.

“Falaria com ele. Não teria qualquer problema em falar com ele”, disse Trump. Disse também que pressionaria a China, o maior aliado da Coreia do Norte, para que fosse encontrada uma solução. A missão permanente da Coreia do Norte para as Nações Unidas não fez, até ao momento, qualquer comentário sobre o assunto.

“Faria muita pressão sobre a china porque, economicamente, temos imenso poder sobre a China”, disse Trump, numa tomada de posição que contrasta com a política do Presidente Obama, que deixou a tarefa de lidar com Kim Jong Un para diplomatas do seu país com experiência nesse tipo de temas.

North Korea can't survive, or even eat, without the help of China. China could solve this problem with one phone call-they love taunting us!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 5 de abril de 2013

Trump foi mais cuidadoso nas suas apreciações sobre o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, líder muitas vezes elogiado pelo muito provável candidato republicano.

“O facto de que tenha falado bem de mim não será uma vantagem numa negociação. De facto, não o ajudará nada”, disse Trump. Criticou ainda as ações do líder russo na Ucrânia.

Relativamente ao Primeiro-Ministro britânico, David Cameron, Trump disse que este tinha “imensos problemas”, mas que “tinha a certeza de que iria ter uma boa relação come ele”. As declarações à agência Reuters surgem depois de ter dito ao canal privado britânico ITV que seria muito improvável manter uma boa relação com David Cameron, depois de o Primeiro-Ministro britânico ter criticado Trump pela proposta de banir temporariamente todos os muçulmanos dos Estados Unidos.

Críticas dos democratas

As declarações de Donald Trump provocaram críticas imediatas no lado democrata. Um dos conselheiros de Hillary Clinton, favorita na corrida à nomeação democrata paras as Presidenciais, Jake Sullivan, mostrou alguma admiração pelas mais recentes tomadas de posição de Trump:

“Vamos ver se consigo entender isto: Donald Trump insulta o líder dos nossos aliados mais próximos e a seguir diz que adoraria falar com Kim Jong Un?”

Jake Sullivan disse ainda que Trump “parece ter um estranho fascínio por líderes estrangeiros machões como Putin e Kim” e acrescentou que,m no entanto, que “a forma como (Trump) encara a política externa não faz qualquer sentido para as outras pessoas”.

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