Prossegue o braço de ferro, em França, junto às refinarias, em protesto contra a anunciada reforma da lei de trabalho.
Prossegue o braço de ferro, em França, junto às refinarias, em protesto contra a anunciada reforma da lei de trabalho.
Esta terça-feira, foi acionada pela manhã uma operação policial para desbloquear a refinaria de Fos-Sur-Mer, junto a Marselha, uma das oito refinarias existentes em França.
CGT militants blessed. Police used tear gas, water cannons to attack workers' blockade at #FosSurMer#LoiTravailpic.twitter.com/EysBlBNWIu
— Jorge Martin (@marxistJorge) 24 de maio de 2016
/p> Maxime Picard, representante da união sindical CGT, avisa que “os trabalhadores estão dispostos a tudo para conseguirem a retirada dessa proposta de lei”. “Esta lei representa um ataque fundamental aos direitos dos trabalhadores”, acusou ainda o sindicalista.
Todas as oito refinarias em França estão a ser afetadas pelos protestos. A maior parte está mesmo bloqueada. Cerca de um quarto dos cerca de 12.000 postos de abastecimento de combustível existentes em França estão a apanhar por tabela e alguns já nem têm combustíveis para vender. Os consumidores, por fim, estão a acorrer às bombas para se salvaguardarem
O primeiro-ministro de França diz: basta! “Não há dúvida de que os franceses estão numa situação de penúria e bloqueados. A nossa economia está bloqueada. A ideia de um conflito frontal é velha, arcaica e conservadora. Torna reféns os consumidores, a nossa economia, a nossa indústria. Manter este tipo de ações com o objetivo de retirar o texto da lei não é democrático”, acusou Manuel Valls, esta terça-feira de manhã, em declarações à Europe1.
Loi Travail : “Ce texte de loi va poursuivre son chemin, nous sommes en démocratie”
ManuelValls</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/E1Valls?src=hash">#E1Valls</a> <a href="https://t.co/RQbfoyPWOC">https://t.co/RQbfoyPWOC</a></p>— Europe 1 (
Europe1) 24 de maio de 2016
Em resposta, um dos líderes da Frente de Esquerda, retribuiu a Manuel Valls a acusação. André Chassaigne diz que o primeiro-ministro é que foi antidemocrático ao ter ameaçado há duas semanas, no Parlamento, recorrer ao artigo 46 alínea três, da Constituição, para fazer passar a anunciada alteração à Lei do trabalho sem a devida votação pelos deputados do hemiciclo.
bêêêêêee #raffineries#FosSurMer#penuriecarburant#Dessin
na_dessinateur</a> <a href="https://t.co/IbbevAKXaI">pic.twitter.com/IbbevAKXaI</a></p>— 『G•G 』×10K ⚘ (
_IDM_) 24 de maio de 2016