Os dois campos rivais do referendo sobre a permanência ou a saída do Reino Unido da União Europeia retomaram este domingo a campanha, depois de uma pausa de três dias na sequência do assassinato da de
Os dois campos rivais do referendo sobre a permanência ou a saída do Reino Unido da União Europeia retomaram este domingo a campanha, depois de uma pausa de três dias na sequência do assassinato da deputada pró-europeia Jo Cox.
A imprensa britânica também se “mistura” no debate, com o Sunday Times a pedir aos eleitores para votarem pelo “Brexit”, enquanto o rival Mail on Sunday assumiu uma posição clara pela continuação no bloco comunitário.
A quatro dias da consulta popular, o presidente da Câmara de Londres, Boris Johnson, que lidera de forma oficiosa a campanha pelo “Não” à Europa, defendeu que os britânicos “devem aproveitar a oportunidade para retomar o controlo, como país, de uma grande quantidade de fundos – 350 milhões de libras por semana -, e gastá-los nas suas prioridades. E também retomar o controlo das fronteiras, com um sistema sensato, justo e imparcial”.
O primeiro-ministro, David Cameron, alertou por seu lado que o país enfrenta, na próxima quinta-feira, uma “opção existencial” sem “volta atrás” e voltou a afirmar que abandonar a União Europeia irá pôr em risco a prosperidade do Reino Unido.
Se as últimas sondagens voltam a ser favoráveis ao campo do “sim” à Europa, as vantagens situam-se dentro das margens de erro o que, face aos ainda 15 por cento de indecisos, não deixa antever qual será o resultado do referendo crucial.