Ministro do interior espanhol envolvido em escândalo

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De  Nara Madeira
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A quatro dias dos espanhóis voltarem às urnas para escolher o governo do país o ministro do Interior vê-se envolvido num escândalo.

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A quatro dias dos espanhóis voltarem às urnas para escolher o governo do país o ministro do Interior vê-se envolvido num escândalo. O diário digital espanhol Público, divulgou excertos de conversas telefónicas, entre Jorge Fernández Díaz e um funcionário do departamento anticorrupção da Catalunha, gravadas antes do referendo de 2014, nas quais o ministro pedia que fossem procurados “rabos-de-palha” dos seus adversários.

Fernández Díaz diz-se “absolutamente tranquilo” e vítima de conspiração:

“ A única conspiração de que se pode falar é a de quem gravou esta conversa há dois anos e agora, a quatro dias de umas eleições, de forma tendenciosa, digamos por fascículos, e descontextualizada, está a filtrá-la, essa é a conspiração”, referiu Fernández Díaz.

Depois de o ministro falar em descontextualização a “publicação online divulgou outros excertos”. Para os outros partidos não há dúvidas:

“É muito grave que o ministro do Interior tenha utilizado as suas competências, que têm a ver com a proteção de todos os cidadãos, para perseguir rivais políticos. Devia demitir-se imediatamente. Se não, o presidente do governo em funções deveria demiti-lo”, adiantou o líder do Unidos Podemos, Pablo Iglesias.

“O ministro do Interior devia apresentar a sua demissão hoje mesmo. Não o fez. Por isso o presidente do governo em funções, Mariano Rajoy, devia proceder à sua demissão imediata”, afirmou o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez.

A última sondagem do El Mundo, de 20 de junho, dá a vitória ao PP, com cerca de cinco pontos percentuais de margem sobre a segunda força mais votada, o Podemos. O PSOE surge em terceiro. Mas a confirmarem-se estes dados volta a ser difícil formar governo e a oposição volta a ter maioria no parlamento.

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