NATO adia "retirada" do Afeganistão com compromisso financeiro para mais três anos

As forças da NATO parecem longe de poder retirar do Afeganistão, treze anos após a intervenção militar norte-americana contra os Talibã e a Al-Qaida no território – em resposta aos atentados de 11 de Setembro (2001).
Os 28 países da Aliança Atlântica comprometeram-se, este sábado, no segundo dia da Cimeira de Varsóvia, a prolongar a missão de apoio às forças afegãs para lá da data limite do final do ano.
Washington decidiu já rever em baixa a redução dos seus militares estacionados no país (1.400 em vez de mais de 4.000 previstos), quando 13 mil soldados internacionais deverão permanecer no país em 2017.
Segundo o Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg:
“Eu agradeci ao presidente Obama por esta decisão significativa em termos de reforço de tropas. Também agradeci aos outros paises com tropas no terreno, como a Alemanha, Itália e Turquia e a todos os outros aliados que contribuem para esta missão, pelo seu compromisso forte com esta missão”.
Os aliados comprometeram-se também a prolongar o financiamento da missão de treino de militares e polícias afegãos, com mil milhões de dólares anuais até 2020.
A atual missão tinha sido iniciada no ano passado, após o fim oficial das operações de combate, sem conseguir pôr fim à insegurança e aos ataques dos Talibã.