Os seis melhores momentos na história dos Jogos Olímpicos

Os seis melhores momentos na história dos Jogos Olímpicos
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Euronews retrocedeu no tempo à procura dos melhores momentos na história dos Jogos Olímpicos (JO).

A Euronews retrocedeu no tempo à procura dos melhores momentos na história dos Jogos Olímpicos (JO).

PUBLICIDADE

Nadia Comaneci, Jogos Olímpicos de Montreal, 1976:

Comaneci foi uma das estrelas dos JO de Montreal. Em 1976, a ginasta romena, que competia pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, destacou-se nas barras paralelas assimétricas com uma atuação brilhante, para a qual nem mesmo o contador estava preparado.

Antes das provas dos ginastas foi perguntado ao fabricante, Omega, quantos dígitos seriam necessários para as avaliações do júri. O comité decidiu que três números seriam suficientes já que nunca ninguém conseguira um 10 perfeito.
Mas o improvável aconteceu e Comaneci recebeu um “1.00”, deixando muita gente na plateia confusa.

Nadia Comaneci, de 14 anos, voltou a obter mais seis vezes a pontuação máxima nos Jogos de Montreal. Ganhou três medalhas de ouro uma nas barras paralelas assimétricas, uma na trave de equilíbrio e outra por ter sido a melhor ginasta em prova.

Emil Zátopek, Jogos Olímpicos de Helsínquia, 1952:

Emil Zátopek é um dos grandes nomes no que respeita às corridas de Fundo. Em 1948, já tinha arrecadado a medalha de prata nos 5.000 metros e a de ouro nos 10.000.

Quatro anos mais tarde, nos JO em Helsinquia, conquistou o ouro nos 5.000 e nos 10.000 metros. O seu rival, Jim Peters, ficou de tal forma desiludido com a derrota que decidiu correr a maratona.

Na altura Peters era o melhor e Zapotek, que nunca na sua vida correra a maratona, não quis perder o desafio. Após cerca de uma hora a correr, o atleta checo perguntou: “Este ritmo é muito rápido?”. Sem admitir que o ritmo era demasiado acelerado, e em forma de brincadeira, Peters respondeu: “Não. Não é rápido o suficiente”. O atleta checo levou a sério, acelerou e Peters perdeu-lhe o rasto. O britânico acabaria por desistir da corrida.

PUBLICIDADE

Já Zapotek cruzou a linha de chegada e ouviu a multidão gritar o seu nome. Bateu o recorde mundial em mais de seis minutos, que nunca foi igualado ou batido na história dos JO.

Dick Fosbury, Jogos Olímpicos do México, 1968:

Nos anos 60, o salto em altura compreendia dois métodos. No primeiro, estilo tesoura, o atleta lançava uma perna e depois a outra por cima da barra antes de aterrar a pés juntos. No segundo, o método Straddle, e na sua variante rolo ventral, os atletas saltavam com o rosto voltado para o colchão. Dick Fosbury fazia os dois na perfeição mas não gostava do segundo.

PUBLICIDADE

Foi considerado o 61º melhor atleta no salto em altura em 1967. Mas um ano depois viria a revolucionar a modalidade ao exibir um novo estilo nos JO do México, o Fosbury Flop.
Esta técnica, hoje a mais usada pelos atletas, garantiu-lhe a medalha de ouro.

Jesse Owens, Jogos Olímpicos de Berlim, 1936:

Quando participou nos JO de Berlim, Jesse Owens já detinha o título mundial nas provas de 100 e 200 metros e no salto em comprimento.

PUBLICIDADE

Começou por melhorar o seu tempo na prova dos 100 metros e acabou a surpreender o alemão Erich Borchmeyer no caminho para a medalha de ouro.

O salto em comprimento, porém, não foi assim tão fácil. Na manhã da pré-eliminatória tinha falhado dois saltos.

Uma dica do alemão Luz Long ajudou-o e Owens qualificou-se para a final, que acabou por vencer com um salto de 8.06 metros.

Relembrando o apoio do rival, Owens viria mais tarde a afirmar: “Podem derreter todas as medalhas e taças que tenho, não seriam suficientes para a amizade de 24 quilates que senti por Luz Long naquele momento”.

No final, o norte-americano percorreu os 200 metros em 20,7 segundos. Arrecadou a quarta medalha de ouro nos 4×100 metros.

Fanny Blankers-Koen, Jogos Olímpicos de Londres, 1948:

Muito foi vaticinado sobre a holandesa Fanny Blankers-Koen depois de ter obtido o seu primeiro recorde mundial, em 1938. Fanny teve o azar de estar no seu melhor no momento em que rebentava a Segunda Guerra Mundial.

Em 1948, por altura dos JO de Londres, a atleta tinha 30 anos, era casada e tinha dois filhos. O que não a demoveu de continuar a lutar no atletismo.

Ganhou a prova dos 100 metros, nos oitenta metros finais, terminou-a em 11,2 segundos. Venceu também na prova inaugural feminina dos 200 metros, com um tempo de 24,4 segundos. Ganhou pela quarta vez os 4×100.

Blankers-Koen foi a primeira holandesa a ganhar um título olímpico. Foi a primeira mulher a ganhar quatro medalhas de ouro e a primeira a fazê-lo em modalidades individuais.

Em 1999, foi considera a melhor atleta feminina do século XX, pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).

Mark Spitz, Jogos Olímpicos de Munique, 1972:

Quatro anos antes dos JO de Munique, O nadador Mark Spitz saía do México com duas melhadas: uma de bronze nos 100 metros estilo livre e uma de prata nos 100 metros mariposa.

Em Munique, superou-se ao ganhar sete medalhas de ouro e ao conseguir sete recordes mundiais.

O norte-americano alcançou o lugar mais alto do pódio nos 100 e 200 metros estilo livre e mariposa, duas vezes 4×100m livre e 4×100m medley.

Sete medalhas de ouro em modalidades individuais numa só edição das Olimpíadas é um recorde que só foi batido por Michael Phelps no Jogos de Pequim, em 2008.

Outros momentos que merecem ser destacados:

MICHAELPHELPS @ BEIJING
https://www.theguardian.com/sport/blog/2012/jun/25/50-stunning-olympic-moments-michael-phelps

ABEBEBIKILA Marathon @ROME 1960
https://www.theguardian.com/sport/blog/2012/apr/25/50-olympic-moments-abebe-bikila

CARLLEWIS @LOS ANGELES

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Jogos Olímpicos preocupam vendedores de livros nas margens do Sena

Tocha olímpica de Paris 2024 revelada na capital francesa

Habitantes e turistas queixam-se das obras em Paris