França: Sarkozy defende proibição do "burkini" tanto nas praias como nas piscinas

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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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O burkini: da presença ocasional nas praias, para a primeira posição do debate político em França.

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O burkini: da presença ocasional nas praias, para a primeira posição do debate político em França. A ministra francesa da Habitação, Emmanuelle Cosse, afirmou numa entrevista estar “chocada” com a forma como o que classificou de “uma questão insignificativa” se transformou “num debate nacional obsessivo”.

O tema tornou-se rapidamente num dos cavalos de batalha do ex-presidente Nicolas Sarkozy, que aspira a ser o candidato do partido conservador Os Republicanos eleições de 2017 para regressar à chefia de Estado. Sarkozy considera que “a república [deve] ser firme” e defende que “é necessária uma lei que proíba o uso do burkini, tanto nas praias, como nas piscinas de França”.

O antigo presidente tenta ganhar terreno ao rival, o ex-primeiro-ministro Alain Juppé, que lidera nas sondagens para as primárias dos Republicanos.

Juppé preferiu lançar a campanha com um apelo à moderação, frisando que é importante “unir, em vez de tentar criar clivagens, excluir ou estigmatizar”.

Na quinta-feira, o Conselho de Estado francês decidiu anular a proibição do uso do burkini, aplicada por cerca de três dezenas de autarquias e que lançou a polémica para a ribalta.

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