O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo atentado desta segunda-feira, em Áden, no sul do Iémen, que matou mais de meia centena de pessoas.
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O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo atentado desta segunda-feira, em Áden, no sul do Iémen, que matou mais de meia centena de pessoas.
O alvo foi um centro de recrutamento para o exército iemenita fiel ao presidente Abd-Rabbou Mansour Hadi, que está exilado na Arábia Saudita.
O complexo de treino de recrutas está localizado na zona norte de Áden e o atentado foi o mais sangrento no último ano na cidade.
Au moins 71 personnes ont été tuées dans un attentat à la voiture piégée à Aden au #Yémen. https://t.co/4VXB5C92CY
— RTSinfo (@RTSinfo) August 29, 2016
Segundo os relatos disponíveis, um suicida detonou um carro armadilhado no meio da multidão que aguardava no pátio desta escola militar para se alistar nas forças fieis ao presidente exilado.
Só os Médicos Sem Fronteiras afirmam ter recebido os cadáveres de 45 pessoas e pelo menos 60 feridos.
#Yemen: MSF hospital in #Aden received 45 dead and at least 60 wounded from this morning’s explosion pic.twitter.com/U6xCo9cHuW
— MSF International (@MSF) August 29, 2016
Os grupos jihadistas têm reforçado a presença no sul do Iémen aproveitando o conflito que, desde 2014, opõe os rebeldes Houthis – apoiados pelo Irão – ao governo de Mansour Hadi.