Uzbequistão mergulha numa incerteza política após morte de Karimov

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A morte do presidente do Uzbequistão, Islam Karimov deixa o país mergulhado numa enorme incerteza política.

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A morte do presidente do Uzbequistão, Islam Karimov deixa o país mergulhado numa enorme incerteza política.
Depois de ter adiado até ao limite a confirmação do falecimento de Karimov, o governo do país da ex-União Soviética vai agora ter de encontrar um novo líder provisório.

No caso de morte do Presidente, a Constituição prevê que o cargo seja seja provisoriamente assumido pelo presidente do Senado durante três meses, até serem marcadas novas eleições.
Considerado como um ditador, Islam Karimov estava no poder há 27 anos sempre reeleito em escrutíneo pouco claros: venceu sempre com mais de 80% dos votos.

Nadejda Atayeva, líder da Associação para os Direitos Humanos na Ásia Central e blogger da oposição no Uzbequistão lembra que o presidente “não respondeu pelos crimes que cometeu durante o regime, deixou um legado terrível. Os sucessores vão tentar continuar as suas políticas. Este é um fardo muito amargo”.

Os candidatos mais prováveis à sucessão de Karimov são o seu primeiro-ministro, Chavkat Mirzioïev, e o vice-primeiro-ministro, Rustam Azimov

Recorde-se que o país não tem sido notícia pelos melhores motivos: no ranking da liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteira, o Uzbequistão aparece em 166.º lugar entre 180 países. Já na classificação da Transparency International, em matéria de corrupção, o Uzbequistão aparece em 153.º lugar entre 168 países.

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