Guerra de palavras entre líderes religiosos iraniano e saudita

Troca de palavras azedas entre iranianos e sauditas com a religião no meio. Numa altura em que milhares de peregrinos chegam a Meca para o tradicional Hajj, o último dos cinco pilares do Islão, o grande mufti saudita, Abdel Aziz ben al-Cheikh, afirmou que os iranianos não são muçulmanos.
Uma resposta ao aiatola iraniano Ali Khamenei que na segunda-feira tinha exortado os muçulmanos a reconsiderar a gestão pela Arábia Saudita de todos o locais santos em Meca e Medina.
Ali Khamenei explicou que “se não o fizerem, “o mundo muçulmano será confrontado com problemas muito maiores”.
Khamenei também criticou a proibição saudita de os peregrinos iranianos de participarem.
Em 2015, 60 mil iranianos deslocaram-se em peregrinação à cidade saudita.
A decisão das autoridades sauditas foi tomada depois de 2.300 pessoas, incluindo pelo menos 464 iranianos, terem morrido numa debandada.