Prolonga-se a incerteza em torno da companhia sul-coreana de transporte marítimo, Hanjin Shipping.
Prolonga-se a incerteza em torno da companhia sul-coreana de transporte marítimo, Hanjin Shipping.
Korean Air Lines, o principal acionista da empresa, adiou novamente a decisão sobre o plano de financiamento. A questão volta a ser discutida este sábado, 10 de setembro.
A Hanjin Shipping já controlou 2,9% do tráfego marítimo mundial de mercadorias. Mas na semana passada pediu a proteção contra os credores, devido a dívidas estimadas em 5,5 mil milhões de dólares.
Pelo menos 4 navios já foram retidos pelos credores e há dezenas de outros bloqueados em águas internacionais.
No total, há 14 mil milhões de dólares de mercadorias à deriva. Os portos recusam trabalhar com a Hanjin, temendo não serem pagos.
#Hanjin Shipping funding plan faces further delay, Samsung tries to recover goods https://t.co/VgSijNqntb
— Reuters Business (@ReutersBiz) 9 de setembro de 2016
Para recuperar bens a bordo de navios Hanjin ao largo da costa da Califórnia, a Samsung recorreu à justiça.
O fabricante sul-coreano de telemóveis pediu a um juiz norte-americano que permita a atracagem dos porta-contentores, sem poderem ser retidos, e está pronta a pagar aos operadores portuários para descarregar a mercadoria, num valor de 38 milhões de dólares.
Para a Samsung, os custos serão maiores se não recuperar a mercadoria a tempo da importante época de vendas do final do ano.