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Venezuela: Oposição exige referendo e marca nova manifestação

Venezuela: Oposição exige referendo e marca nova manifestação
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De Ricardo Figueira
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Prevê-se uma enchente ainda maior que nos protestos anteriores.

A oposição venezuelana exige um referendo à continuidade de Nicolás Maduro até ao fim do ano e marcou uma nova manifestação para o dia 12 de outubro. Prevê-se uma enchente ainda maior que nos protestos anteriores, agora que o Conselho Nacional Eleitoral disse que o referendo só deveria acontecer no primeiro trimestre do próximo ano.

“O referendo vai ser em 2016, porque é a nossa Constituição, o nosso direito e a nossa necessidade. Qualquer tentativa de o bloquear vai implicar a mobilização do povo, pacífica mas firme, nas ruas para conseguir a restauração da ordem constitucional”, diz Jesús Torrealba, secretário-geral da Mesa de Unidade Democrática (MUD), coligação que reúne as principais forças da oposição.

Para que haja eleições antecipadas, o referendo tem de acontecer ainda este ano. Caso contrário, é o vice-presidente Aristóbulo Istúriz que sucede a Maduro, até às próximas presidenciais: “Este referendo não é só contra Maduro, é contra este governo nefasto e corrupto. Vão todos para o Inferno!”, diz o líder oposicionista Henrique Capriles, candidato derrotado nas presidenciais de 2012.

A crise politica na Venezuela, a que não e estranha a crise económica, com uma das piores penúrias de sempre, foi tema da reunião privada entre Maduro e o secretário de estado norte-americano John Kerry, na Colômbia, à margem da assinatura do acordo de paz entre o governo de Bogotá e as Farc.

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