Guerra infindável no Afeganistão

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Numa demonstração de força, os Talibã entraram em Kunduz, na passada segunda-feira.

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Numa demonstração de força, os Talibã entraram em Kunduz, na passada segunda-feira. A facilidade com que controlaram o território, durante 21 horas, ilustra bem o clima de insegurança constante, no Afeganistão.

Mais uma vez, o exército afegão só conseguiu recuperar o controlo desta cidade, de 260 mil habitantes, com a ajuda de forças especiais e do apoio aéreo dos Estados Unidos. Foi há um ano que os Talibã tomaram conta da cidade, pela primeira vez. Durante três dias ditaram as leis e 300 pessoas morreram na ofensiva.

A 3 de Outubro, em pleno combate entre o grupo islâmico e o exército afegão, um avião norte-americano bombardeou o hospital dos Médicos Sem Fronteiras, fazendo 42 mortos e dezenas de feridos. No final de 2015, os talibãs controlaram largas zonas à volta de Lashkar Gah, a capital da província de Helmand, onde reina o cultivo de ópio. As forças afegãs vieram apoiar a cidade – que é várias vezes cercada.

A capital afegã, Cabul, também sofreu um dos atentados mais mortíferos, desde 2001. Um carro armadilhado, contra um edifício oficial, fez 64 mortos e quase 350 feridos. A situação obrigou o Presidente Barack Obama a ponderar a presença das tropas no Afeganistão: “Em vez de reduzir os soldados para 5500 até ao final deste ano, os Estados Unidos vão manter, aproximadamente, 8400 soldados no Afeganistão, até ao próximo ano; até ao final do meu mandato.”

Apesar do líder dos Talibã, Akhtar Mansour, ter sido morto por um drone norte-americano, no Paquistão, a 22 de maio de 2016, o seu sucessor, Habatullah Akhundzada, continua o legado e apela aos invasores norte-americanos para que abandonem o Afeganistão.

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