Haiti: Furacão Matthew pode trazer fome devastadora

Haiti: Furacão Matthew pode trazer fome devastadora
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De  Ricardo Figueira
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As colheitas do "celeiro" do país foram destruídas, diz o representante haitiano na ONU.

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Quase sete anos depois do terramoto, o Haiti, considerado o país mais pobre da América Latina, enfrenta uma nova crise humanitária, desta vez com a passagem do furacão Matthew.

O balanço oficial de mortes é de 372. Um número que pode vir a aumentar. Cerca de um milhão e meio de pessoas estão a precisar de ajuda urgente. A situação é dramática em zonas como a cidade de Jérémy, como alerta o embaixador do Haiti na ONU, André Dunbar: “Esta cidade foi devastada. Cerca de 80% das casas foram destruídas. As plantações também. O país vai enfrentar uma fome muito grave, porque a península sul era considerada o celeiro do Haiti”.

As Nações Unidas lançaram um apelo para que possam ser angariados, com a máxima urgência, 120 milhões de dólares, uma quantia que se destina a cobrir as necessidades do país nos próximos três meses. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, diz que a situação é catastrófica e algumas localidades foram apagadas do mapa.

Poucos países têm sido martirizados como o Haiti está a ser desde o terramoto de janeiro de 2010, que fez pelo menos 200 mil mortos. A epidemia de cólera trazida logo a seguir pelos capacetes azuis nepaleses já matou pelo menos 10 mil pessoas.

Striking drone footage shows the devastation #Hurricane Matthew unleashed on #Haitipic.twitter.com/PK1DFRA7WY

— AFP news agency (@AFP) October 9, 2016

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