Um milhar de pessoas no hospital depois de inalar fumo tóxico perto de Mossul

Um milhar de pessoas no hospital depois de inalar fumo tóxico perto de Mossul
De  Nara Madeira

Cerca de um milhar de pessoas, entre elas crianças, deu entrada no hospital de Qayyara, a sul de Mossul, com problemas respiratórios, devido ao fumo tóxico libertado por uma fábrica de enxofre incendi

Cerca de um milhar de pessoas, entre elas crianças, deu entrada no hospital de Qayyara, a sul de Mossul, com problemas respiratórios, devido ao fumo tóxico libertado por uma fábrica de enxofre incendiada, na segunda-feira, durante a luta contra o grupo Estado Islâmico.

Os EUA dizem ter sido os radicais a pôr fogo nas instalações. Segundo a agência de notícias France Press, citando um general iraquiano, há dois mortos. Os primeiros pacientes chegaram sexta-feira ao hospital:

“Os casos apresentados são de asfixia, causada pelo grande incêndio na fábrica de enxofre, perto Qayyara. Homens e mulheres idosos, e crianças, foram afetados, particularmente os que sofrem de asma e bronquite, mas também outros casos”, explicou Saddam Jumaa, médico assistente neste hospital.

Este sábado forças peshmerga curdas defrontaram os extremistas em Batnaya, a norte de Mossul, cidade controlada pelo grupo Estado Islâmico. Os combates continuam enquanto o exército iraquiano prossegue a sua cruzada em direção de Mossul.

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, citando uma fonte militar morreram, desde o início da semana, pelo menos, 285 jihadistas e foi recuperado o controlo de 37 localidades.

Também este sábado surgiram informações de que o líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, foi visto em Mossul, há três dias. De acordo com relatos, não confirmados, foi visitar e encorajar os combatentes.

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