É a concretização de um sonho para muitos.
É a concretização de um sonho para muitos. Chegou a Londres um primeiro grupo de menores não acompanhados que permaneciam no campo de selvagem de migrantes de Calais e que não têm família no Reino Unido.
A passagem do Canal da Mancha foi autorizada através de uma previsão legal chamada emenda Dubs.
Antes, o acesso estava apenas autorizado a menores com família no Reino Unido.
Organizações criticam a lentidão das autoridades. “Tem sido como estar num banco de um autocarro que vai muito devagarinho para uma ravina. Sabíamos que a demolição ia acontecer, sabíamos que na última demolição 126 crianças desapareceram e sabíamos que desta vez seria pior”, afirma George Gabriel, da organização Citizens UK.
Pelo menos 200 crianças com familiares no Reino Unido já tinham seguido de autocarro.
“O que vai acontecer àquelas crianças é que vão encontrar-se com agentes da segurança social treinados e vão ser encaminhadas para instituições de acolhimento. Muito está a ser feito no último minuto. Foi bom ver que a vontade do governo mudou, mas é demasiado tarde e temos que garantir que nenhuma criança é deixada para trás”, Stephen Cowan, do Conselho municipal de Hammersmith e Fulham.
Mas a entrada destas pessoas não está a ser vista com bons olhos por alguns críticos que afirmam existirem dúvidas sobre a verdadeira idade dos que estão agora a entrar no país.
Os detratores afirmam que o processo de seleção é confuso e desorganizado e está a deixar para trás crianças desprotegidas e verdadeiramente necessitadas.