Moscovo anunciou que a "moratória nos ataques aéreos vai ser prolongada", mas não indicou por quanto tempo.
Sem dizer por quanto tempo, a Rússia decidiu prolongar a “pausa humanitária” nos bombardeamentos sobre Alepo e apelou à ONU para ser mais “determinada” no levantamento dos “obstáculos” que estão a impedir a retirada de feridos e a chegada de ajuda humanitária à zona leste da cidade, que é dominada pelos rebeldes. Moscovo pede às Nações Unidas para intervir junto dos países com “influência sobre os combatentes” que, segundo o Kremlin, estão a “bloquear” o processo.
Ao contrário do que afirmam os rebeldes, o ministério da Defesa russo garantiu que, na última semana, desde 18 de outubro, as forças aéreas russas e sírias não realizaram qualquer bombardeamento numa área de “10 km em torno de Alepo”.
Moscovo anunciou também que a “moratória nos ataques aéreos vai ser prolongada”, mas não indicou por quanto tempo.
Por seu turno, a ONU já criticou tanto os rebeldes como o regime sírio pela lentidão no processo de retirar civis e de fazer chegar ajuda humanitária à cidade.
No meio das trocas de acusações, cerca de 250.000 pessoas continuam sitiadas na zona leste de Alepo.