Autoridades italianas sujeitam migrantes a abusos graves, denuncia a Amnistia Internacional

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De  Nelson Pereira
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A Amnistia Internacional acusa as autoridades italianas de abusos graves contra os migrantes que entram no país.

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A Amnistia Internacional acusa as autoridades italianas de abusos graves contra os migrantes que entram no país.

Num relatório divulgado esta quinta-feira, a organização não governamental denuncia práticas de espancamentos, choques elétricos e humilhações sexuais nos centros oficiais de registo, e expulsões ilegais.

“Na sua determinação para reduzir o movimento crescente de refugiados e migrantes para outros Estados membros, a União Europeia conduziu as autoridades italianas a sair dos limites da legalidade”, alerta a Amnistia Internacional num comunicado que acompanha o relatório.

O documento é o resultado de entrevistas realizadas pela ONG a mais de 170 refugiados, migrantes e membros de outras organizações não-governamentais em várias localidades de Itália.

A Amnistia Internacional aponta casos de registo coercivo das impressões digitais, detenções arbitrárias, intimidação e coerção física, aplicados a homens, mulheres e crianças.

Até agora, foram recolocadas a partir de Itália apenas 1.200 migrantes, um número muito aquém dos 40 mil previstos. Desde o início do ano, entraram na Itália cerca de 150 mil novos migrantes e refugiados.

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