Hillary Clinton enfrenta as últimas horas de campanha eleitoral mais aliviada, depois do anúncio da polícia federal americana: a análise aos novos emails não apresentam indícios de…
Hillary Clinton enfrenta as últimas horas de campanha eleitoral mais aliviada, depois do anúncio da polícia federal americana: a análise aos novos emails não apresentam indícios de crime. A candidata democrata não reagiu ao comunicado do FBI e em Manchester, no New Hampshire, apresentou-se como a reconciliadora da nação:
“Quero ser a presidente de todos os americanos, dos que votarem em mim e dos que não votarem em mim, porque temos de curar este país e para isso temos de contar com todos. Temos de nos lembrar de como é estar em desacordo sem sermos tão desagradáveis.”
Ainda é cedo para perceber o impacto do comunicado da polícia federal publicado este domingo. A missiva assinada pelo diretor do FBI, James B. Comey, indica que a análise dos novos emails enviados a partir da conta pessoal da candidata, quando era responsável pela diplomacia americana, reitera a opinião manifestada em julho: não há razões para acusar Clinton de nenhum crime.
O correspondente político da Associated Press, Jonathan Lemire, considera que este anúncio vai beneficiar Clinton: “A primeira carta do diretor Comey, há duas semanas, relançou a corrida. Deu a Trump uma arma política potente quando estava em baixo nas sondagens e com a qual bombardeou Clinton nos últimos 10 dias.”
Nas sondagens feitas antes da publicação da carta do FBI, a candidata democrata liderava as intenções de voto a nível nacional por dois pontos, mas a vantagem era mínima, por exemplo, no estado da Florida, que mais uma vez deverá decidir quem será o próximo presidente americano.