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Ataque bombista Taliban na maior base da NATO no Afeganistão

Ataque bombista Taliban na maior base da NATO no Afeganistão
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De EFE, RWS
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Um bombista suicida terá logrado entrar nas instalações da base com maior contingente de tropas americanas no Afeganistão disfarçado de trabalhador.

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Eram 5 e meia da manhã quando uma explosão na base aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN, ou NATO em Inglês) em Bagram, no Afeganistão, matou pelo menos 4 pessoas e fez 14 feridos.

#SONDAKİKA Afganistan'ın başkenti #Kabil'de ABD Üssüne Taliban saldırdı. 3 kişi hayatını kaybederken 15 kişi yaralandı. #Bagram pic.twitter.com/pYwUnz7hTe

— EjderHaberAjans (@EjderHaberAjans) 12 novembre 2016

A NATO confirmou o ataque adiantando que as forças de proteção e as equipas médicas estavam a responder ao incidente.

Segundo o porta voz da província de Parwan, Wahid Sediqui, o bombista terá entrado nas instalações fazendo-se passar por um trabalhador.
Abdul Shokor Qodosi, o governador do distrito de Bagram, acrescenta que o ataque terá tido lugar junto a uma cantina.

O atentado foi reinvindicado pelo porta voz dos Taliban, Zabihullah Mujahid, através da rede social Twitter e segue-se a um outro ao consulado alemão na cidade de Mazar-i-Sharif na quinta feira à noite, que matou 4 pessoas e feriu mais de 100 outras, evidenciando a segurança precária em todo o Afeganistão.

Os Taliban reinvindicaram também o ataque de Mazar-i-Sharif como retaliação de ataques aéreos perto de Kunduz, na semana passada, que mataram mais de 30 civis.

A Aliança Atlântica mantém cerca de 12 mil efectivos no Afeganistão em missão de apoio e capacitação das forças afegãs. Os Estados Unidos têm 9 800 soldados aí deslocados em missão de combate, número que se reduzirá para 8 400 até ao final de 2016, seguindo o compromisso do presidente Barack Obama de os manter em missão durante 2017.

A situação de violência no Afeganistão tem vindo a agudizar-se 15 anos depois da invasão dos Estados Unidos que desalojou os Taliban do poder.
Os insurgentes foram-se fortalecendo gradualmente até controlarem, actualmente cerca de um terço do país, segundo fontes americanas.

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