Desvio de material resulta na prisão de Ben Ekumbo

Ben Ekumbo até pode ter sido chefe de missão adjunto do Quénia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que terminaram com uma das melhores prestações de sempre para o país africano, mas dificilmente o seu nome ficará para a história pelos melhores motivos.
O dirigente foi apresentado esta terça-feira a tribunal e continuará detido por suspeitas de roubo, abuso de poder e negligência enquanto não terminar o julgamento. Na origem da detenção está uma investigação da polícia local, que culminou com uma busca ao seu apartamento em Nairobi, onde foram encontradas várias caixas com equipamentos desportivos.
Tratava-se de sapatilhas, mochilas e fatos de treino, entre outros, desenhados especificamente para a equipa que representou o Quénia nos Jogos Olímpicos mas que nunca chegaram às mãos dos atletas.
As despesas de representação dos dirigentes quenianos no Rio de Janeiro também se encontram sob investigação.