Prossegue a greve de pilotos da Lufthansa.
Prossegue a greve de pilotos da Lufthansa. A companhia aérea alemã anulou 1700 voos planeados para terça e quarta-feira, em consequência de uma greve de pilotos, motivada por exigências salariais.
Segundo a Lufthansa, esta decisão afeta 1800 passageiros.
O braço-de-ferro entre o sindicato e a direção da companhia dura desde abril de 2014.
O sindicato Vereinigung Cockpit exige retroativamente uma revalorização salarial média anual de 3,66% pelos últimos cinco anos sem aumentos. A companhia rejeitou estas condições e propõe um prémio equivalente a 1,8 vezes do salário mensal como compensação e um aumento salarial de 4,4% para os próximos dois anos.
“Já é tempo de resolvermos rapidamente esta disputa. Esta luta dura há demasiado tempo e os nosso passageiros sofreram suficientemente as consequências. Desta vez vamos usar da pressão necessária para chegar o mais rapidamente possível uma solução”, disse Winfried Streicher, porta-voz do Vereinigung Cockpit.
Após dois dias de pausa no domingo e segunda-feira, o sindicato dos pilotos anunciara no domingo à noite o regresso, a partir desta terça-feira, à greve iniciada na passada quarta-feira, por falta de um acordo nas negociações salariais.
Na terça-feira são afetados os voos nacionais, na quarta os voos de médio e longo curso. A companhia conseguiu assegurar 4.500 dos 6 mil voos previstos para estes dois dias.
Segundo a direção da Lufthansa, um co-piloto em início de carreira ganha um salário bruto mensal de 6.550 euros e um comandante em fim de carreira mais de 22 mil euros.
Cada dia de greve custa à companhia cerca de dez milhões de euros.