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Itália: Sondagens indicam rejeição de reforma constitucional de Matteo Renzi

Itália: Sondagens indicam rejeição de reforma constitucional de Matteo Renzi
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Segundo a imprensa italiana, a proposta de reforma constitucional do primeiro-ministro Matteo Renzi terá sido rejeitada, com 54 a 58% dos votos contra.

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Com Ansa e Lusa

Segundo os media italianos, o eleitorado rejeitou, em referendo, a proposta de reforma constitucional do governo de Matteo Renzi, quem poderia vir a apresentar a demissão.

A empresa de estudos de mercado Ipsos Italia diz que o Não poderia obter entre 54 a 58% dos votos.

A Euronews acompanha a contagem dos votos e deverá fornecer resultados atualizados sempre que tal se justificar.

Este foi o resultado de uma *sondagem à boca das urna*s divulgada pouco depois do fecho dos centros de voto, por volta das 23 horas locais.

Depois do resultado do referendo sobre a saída da União Europeia do Reino Unido, conhecido como brexit e os bons resultados de forças populistas em diferentes eleições dos Estados-membros da UE, o bloco poderia agora enfrentar um novo período de instabilidade, agora, na terceira economia da zona euro.

A rejeição por parte do eleitorado da proposta de Renzi e a sua muito possível demissão devem influenciar a abertura dos mercados na segunda-feira.

A proposta de reforma incluía uma redução importante dos poderes da câmara alta, o Senado, uma limitação dos poderes das entidades regionais e a eliminação das províncias, atualmente 107.

A proposta de Renzi contou com uma forte oposição das diferentes forças políticas, da direita ao movimento Cinco Estrelas (M5S), passado pela Liga Norte.

Muitos acreditavam que a reforma daria origem a uma forte concentração do poder nas mãos do chefe de governo.

Mas a rejeição da proposta é também uma boa forma de exercer pressão sobre o primeiro-ministro italiano.

Renzi, que tinha prometido demitir-se caso perdesse, deverá fazer uma declaração a partir da residência oficial do primeiro-ministro.

O presidente italiano, Sergio Mattrella, poderá, desta forma, nomear um governo de gestão até às próximas eleições, que poderiam ter lugar na primavera de 2018.

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