As questões que ficam depois da morte de Anis Amri

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De  Nara Madeira
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São muitas as perguntas que ficam por responder depois da morte de Anis Amri num tiroteio com dois polícias italianos.

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São muitas as perguntas que ficam por responder depois da morte de Anis Amri num tiroteio com dois polícias italianos.

Poucas horas depois da morte do tunisino, a Amaq, agência de propaganda do grupo Estado Islâmico divulgava um vídeo onde este proclamava lealdade à organização extremista. Os jihadistas afirmavam que era ele o autor do ataque em Berlim

Está por esclarecer como é que o tunisino saiu de Berlim, com uma autêntica caça ao homem, e apanhou um comboio em França para Milão. A livre circulação de pessoas no espaço Schengen é outra das matérias em questão. A polícia alemã procura as ligações:

“É crucial para nós sabermos se ele tinha confidentes ou ajudantes e compreender a sua rota de fuga. Também queremos saber se a arma que tinha na sua posse em Milão foi a arma do crime usada em Berlim. Vamos continuar a investigar a fundo”, adianta o Procurador-geral, Peter Frank.

Anis Amri, de 24 anos, chegou à Alemanha em 2015, depois de estar preso em Itália. Não conseguiu asilo, mas Berlim também não avançou com o processo de repatriação pois a Tunísia contestou, vários meses, a sua cidadania.

Hoje a família tem também as suas questões:

“Ontem, eu disse que o repudiávamos, mas matá-lo e ele ainda estar sob suspeita, porquê?” Os média alemães diziam hoje que ele era um bode expiatório, que ainda estava sob suspeita, então deveriam tê-lo detido e interrogado, e não matá-lo”, afirma Abdelkader Amri, um dos seus irmãos.

A família de Anis Amri pediu a abertura de uma investigação às circunstâncias da sua morte e exige que o seu corpo seja repatriado para Tunes para ser enterrada na sua cidade natal.

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