Trump confrontado com uma das popularidades mais baixas de sempre para um presidente

Trump confrontado com uma das popularidades mais baixas de sempre para um presidente
De  Euronews
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A falta de popularidade de Donald Trump não é segredo.

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A falta de popularidade de Donald Trump não é segredo. O polémico magnata tem conseguido vários feitos, mas a estes junta-se o facto de ser, de acordo com sondagens, o presidente eleito mais impopular desde pelo menos Jimmy Carter, que iniciou funções em 1977.

Trilhou um caminho rumo à Casa Branca no qual beneficiou do descontentamento da classe trabalhadora e de um novo ânimo de alguns eleitores. Mas por cada voz que se ergue a defender Trump, ouvem-se muitas outras, em igual número ou até superior, que lhe apontam o dedo.

Uma sondagem da Gallup:http://www.gallup.com/poll/199352/trump-transition-approval-lower-predecessors.aspx mostra que apenas 48% dos americanos aprova a forma como o controverso republicano está a gerir a transição. Trata-se da pior percentagem registada na história da empresa.

Apesar dos índices de aprovação de transições apenas datarem do primeiro mandato de Bill Clinton, em 1992, os números mostram uma grande disparidade entre o o presidente eleito e os antecessores.

O Presidente Barack Obama, por exemplo, que será substituído a partir desta sexta-feira por Trump, tinha então um índice de aprovação de 75% no período que decorreu entre a eleição em 2008 e a tomada de posse em janeiro de 2009.

Na altura, apenas 17% dos entrevistados pela Gallup estavam em desacordo com a forma como Obama conduziu as coisas na contagem decrescente para a investidura.

De igual forma, George W. Bush – um republicano que também colecionou polémicas eleitorais na batalha com Al Gore – e Bill Clinton receberam índices de aprovação expressivas no período rumo à cerimónia de tomada de posse, com 65% e 67% respetivamente.

!function(e,t,n,s){var i=“InfogramEmbeds”,o=e.getElementsByTagName(t),d=o0,a=/^http:/.test(e.location)?“http:”:“https:”;if(/^/{2}/.test(s)&&(s=a+s),window[i]&&window[i].initialized)window[i].process&&window[i].process();else if(!e.getElementById(n)){var r=e.createElement(t);r.async=1,r.id=n,r.src=s,d.parentNode.insertBefore(r,d)}}(document,“script”,“infogram-async”,”//e.infogr.am/js/dist/embed-loader-min.js”);Donald Trump é o primeiro presidente eleito na história da Gallup a receber igual índice de aprovação e desaprovação ao entrar em funções.

‘A estratégia da negação’

À semelhança do que acontece com muitas coisas com as quais Trump não está de acordo, o presidente eleito recorreu ao Twitter para dizer que “as mesmas pessoas que fizeram as falsas pesquisas eleitorais, e que estavam tão equivocadas na época, estão agora a fazer pesquisas de classificação de aprovação, que estão erradas como as de antes”

The same people who did the phony election polls, and were so wrong, are now doing approval rating polls. They are rigged just like before.

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 17, 2017

No entanto, o presidente eleito não pode evitar o embaraço de outras sondagens de opinião que também o expõem face aos antecessores.

Uma pesquisa recente da Universidade norte-americana de Quinnipiac coloca o índice de aprovação de Donald Trump em apenas 37%, o nível mais baixo alguma vez registado para um presidente prestes a assumir funções.

De igual forma, de acordo com uma sondagem realizada pelo Washington Post e ABC News, Trump é o presidente mais impopular em quatro décadas, com apenas 40% dos inquiridos a mostrarem-se favoráveis.

Um mau ano para as sondagens

O ano passado não foi bom para as empresas de sondagem.

Ao falharem a previsão quer do resultado da corrida presidencial quer do referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia ficaram com a credibilidade afetada.

No entanto, a diferença chave reside no ponto de comparação. Se a precisão e credibilidade são, por um lado, essenciais, por outro lado, comparar o índice de aprovação de Trump com o do anterior presidente eleito dá uma boa indicação sobre a posição em que se encontra em relação aos antecessores.

Trump terá de provar a ele próprio na Sala Oval se está pronto para concorrer a um segundo mandato dentro de quatro anos.

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