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Turquia: Vaga de purgas continua, cerca de 4.500 funcionários públicos despedidos

Turquia: Vaga de purgas continua, cerca de 4.500 funcionários públicos despedidos
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De Nelson Pereira
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Cerca de 4.500 funcionários públicos foram despedidos na Turquia, no seguimento de um decreto-lei publicado na terça-feira no diário do governo. Esta é mais uma purga a coberto do estado de emergência instaurado depois da tentativa de golpe de Estado, a 15 de julho passado.

Entre os 4.464 funcionários despedidos, figuram 2.585 empregados do Ministério da Educação, 893 da polícia e 88 da televisão pública TRT e 330 universitários membros do Conselho de Ensino Superior.

“As autoridades são cúmplices de crimes contra a liberdade de expressão e a democracia e contra pessoas que defendem a paz nas universidades. Crimes de guerra, medidas anti-democráticas, atentados graves contra os direitos humanos. Nós opusemo-nos e por isso estamos nesta situação”, disse Gulseren Adakli, uma das académicas afastadas da Universidade de Ancara.

Segundo Dincer Demirkent, igualmente da Universidade de Ancara, “Estão a ser atacados todos os nossos direitos civis e direitos académicos. Sermos privados dos nossos direitos políticos equivale à morte civil. Esta injustiça dura desde que foi decretado o estado de emergência.”

Desde o golpe de Estado falhado, foram detidas mais de 41 mil pessoas e mais de 100 mil despedidas ou suspensas de funções, principalmente professores, polícias, magistrados e jornalistas. Foram encerradas dezenas de associações e órgãos de comunicação social.

As autoridades justificam estas purgas com a necessidade de identificar os colaboradores do líder religioso Fethullah Gulen, que acusam de ter organizado o golpe de Estado, e de combater a ameaça terrorista do grupo “Estado Islâmico” e do Partido dos Trabalhadores do Curdistão.

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