“O primeiro caso de detenção de um “dreamer” desde o início do mandato de Trump”:https://www.
PUBLICIDADE“O primeiro caso de detenção de um “dreamer” desde o início do mandato de Trump”:https://www.buzzfeed.com/adolfoflores/immigrations-officials-ordered-to-defend-arrest-of-dreamer?utm_term=.hrAkNkWzYo#.ocN5m53xVW provocou protestos nos Estados Unidos. Foi em Tacoma, no estado de Washington. Um jovem mexicano de 23 anos, que entrou ilegalmente nos Estados Unidos quando era criança e que está coberto pelo programa DACA, foi detido na semana passada pela polícia da imigração.
“Estamos aqui em solidariedade e pedimos que ele seja libertado porque é alguém muito válido para a comunidade. Estamos a assistir a isto por todo o país, os ataques contra os imigrantes. E não podemos ficar parados”, explica um dos organizadores do protesto, Rolando Avila. São conhecidos como “dreamers”, os 750 000 jovens não americanos que obtiveram proteção temporária contra a deportação através do programa DACA – Deferred Action for Childhood Arrivals – criado em 2012 por Barack Obama. Para se candidatar ao DACA é preciso viver nos Estados Unidos, estar matriculado numa escola ou ter um diplôma e não ter cadastro judicial.
Estes jovens têm o direito a trabalhar legalmente; a tirarem a carta de condução, e a candidatarem-se a uma bolsa de estudo, por períodos de dois anos, renováveis.
Obama quis, com este programa, atenuar a incerteza dos jovens clandestinos e explicava em 2012: “Sejamos claros, isto não é uma amnistia. É uma medida temporária que nos permite concentrar nos recursos necessários para proporcionar um certo alívio e esperança aos jovens talentosos e patrióticos”.
Mas a incerteza volta à vida destes jovens. Donald Trump tem sido vago sobre as suas intenções quanto ao DACA, mas uma parte dos seus conselheiros, entre os quais o
utranacionalista Steve Bannon, querem revogar o programa.
O extremista de direita anti-imigração, Jeff Sessions, afirmou durante a sua audição perante os senadores com vista à investidura como ministro da Justiça que “a revogação do programa DACA seria certamente conforme à constituição dos Estados Unidos da América”.