O ciclista português relatou após cortar a meta que a corrida a sério nesta segunda etapa começou na última subida e diz ter acabado no "limite das forças."
O português Rui Costa (UAE Abu Dhabi) terminou esta quarta-feira na segunda posição a segunda etapa da Volta a Omã em bicicleta, subindo ao mesmo lugar da classificação geral, atrás do alemão Ben Hermans (BMC), vencedor da tirada.
Uma contagem de montanha — a quarta do dia — acabou por coincidir com a meta, por a etapa ter sido encurtada em cinco quilómetros, e fracionou o pelotão, com Ben Hermans a libertar-se de Rui Costa e do dinamarquês Jakob Fulgsang (Astana) nos metros finais, gastando 3:20.49 horas para cumprir os cerca de 140 quilómetros entre Nakhal e Al Bustan.
Ben Hermans wins the 2nd stage ahead of Fuglsang and Rui Costa #TOO2017pic.twitter.com/59GPRPGux6
— Tour of Oman (@tourofoman) 15 de fevereiro de 2017
“Na última subida começou a corrida a sério, com os favoritos a atacarem-se entre si. Sinceramente aquele tipo de chegada não me favorece, pois é curta e explosiva mas as minhas pernas conseguiram aguentar. Terminei a corrida no limite das minhas forças. Ia a dar tudo sem me importar com o resultado pois não dava mais”, escreveu Rui Costa no seu diário.
Resumo do dia de hoje com vídeo, classificação e mais informações.
Diário #TOO2017 – Etapa 2 https://t.co/vhwQLCHH6R
OBRIGADO pelo apoio :)— Rui Costa (@RuiCostaCyclist) 15 de fevereiro de 2017
Na geral, Ben Hermans lidera com quatro segundos de avanço sobre Rui Costa e sete sobre Jakob Fulgsang, enquanto o primeiro líder da prova, o ‘sprinter’ norueguês Alexander Kristoff (Katusah-Alpecin), perdeu 3.43 minutos numa etapa que se adequava pouco às suas características.
So happy with the win today at tourofoman and big thanks to the help of my
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hermansben) 15 de fevereiro de 2017
Na quinta-feira, os ciclistas terão de percorrer 162 quilómetros entre a Universidade Sultão Qaboos, em Mascate, e Quriyat.
A meta estará instalada no final de uma curta subida de 2,8 quilómetros, com uma pendente média de 6,5%.
Texto: Lusa (NFO)
Edição: Francisco Marques