O genro do rei de Espanha, Iñaki Urdangarin, condenado a seis anos de prisão num caso de corrupção, pode aguardar em liberdade na Suíça, onde reside, a decisão do Supremo Tribunal…
O genro do rei de Espanha, Iñaki Urdangarin, condenado a seis anos de prisão num caso de corrupção, pode aguardar em liberdade na Suíça, onde reside, a decisão do Supremo Tribunal espanhol.
Já o antigo sócio, Diego Torres, condenado a oito anos e meio de prisão, viu retirado o passaporte e não poderá sair de Espanha enquanto aguarda a decisão final da Justiça.
Urdangarin escapa assim ao encarceramento imediato sem mesmo pagar a fiança de 200.000 euros pedida pelo procurador anticorrupção de Palma de Maiorca, onde foi julgado, enquanto decorre o recurso interposto contra a condenação no Supremo Tribunal.
A infanta Cristina, esposa de Urdangarin e irmã do rei Felipe VI, tinha sido ilibada da acusação de fraude fiscal, apesar de ter pago uma multa de 265.000 euros por “responsabilidade civil solidária” com o marido.
Urdangarin foi condenado por prevaricação, desvio de fundos públicos, fraude fiscal e tráfico de influências, através da fundação Noos, que presidia. Um caso que levou ao afastamento do casal da família real e precipitou mesmo a transição entre o rei Juan Carlos e o filho e atual monarca.