10 meses depois do fracasso das negociações de paz mediadas pela ONU, governo e oposição síria voltam a sentar-se à mesa, em Genebra, enquanto no terreno os bombardeamentos e os combates prosseguem.
10 meses depois do fracasso das negociações de paz mediadas pela ONU, governo e oposição síria voltam a sentar-se à mesa, em Genebra, enquanto no terreno os bombardeamentos e os combates prosseguem.
Os negociadores do regime de Damasco e da oposição chegaram separadamente ao edifício das Nações Unidas para reuniões bilaterais com o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.
#SyriaNegotiations start at
UNGeneva</a> today.<br>Full transcript of yesterday's press conference by Staffan de Mistura: <a href="https://t.co/zA1dM5ejMD">https://t.co/zA1dM5ejMD</a> <a href="https://t.co/99RJVEo4g8">pic.twitter.com/99RJVEo4g8</a></p>— UN Geneva (
UNGeneva) February 23, 2017
O governo de Bashar al-Assad não quer discutir para já a questão da transição política, por isso, um dissidente próximo da oposição, Omar Kouch, refere que “será difícil obter um acordo durante esta ronda de negociações” até porque um dos atores-chave, os “Estados Unidos é o grande ausente, tendo preferido jogar o papel de observador (…) e isso enfraquece o potencial resultado” das conversas.
#SyriaNegotiations agenda is defined by Security Council resolution 2254, stresses
UN</a> Envoy for Syria Staffan de Mistura at <a href="https://twitter.com/UNGeneva">
UNGeneva. pic.twitter.com/rMzUjO70u7— UN Geneva (@UNGeneva) February 23, 2017
A esperança é que os encontros abram a porta a negociações mais substanciais tendo em vista uma solução para quase seis anos de conflito.
#SyriaNegotiations: Genuine commitment to peace needed if 2017 to be different than past 6 years of destruction https://t.co/h2eD45CJqNhttps://t.co/j4Lqx66wWb
— United Nations (@UN) February 23, 2017
A Rússia afirma ter pedido a Damasco para parar com os bombardeamentos durante esta ronda negocial, mas segundo os relatos, continuam a existir ataques aéreos e combates, pelo menos em Alepo.
Segundo a enviada da euronews, Faiza Garah, “os olhos dos sírios voltam a estar focados em Genebra” apesar das dificuldades, neste momento, em “alcançar um acordo que abra o caminho para uma solução duradoura para a crise na Síria”.