Afinal a estátua descoberta nos arredores do Cairo no início da semana não pertence ao grande Faraó Ramsés II.
Afinal a estátua descoberta nos arredores do Cairo no início da semana não pertence ao grande Faraó Ramsés II.
O ministério egípcio das Antiguidades estima tratar-se de uma representação do rei Psammetich I, que viveu entre os anos 664 e 610 antes de Cristo.
O anúncio foi proferido num evento no Museu Nacional egípcio do Cairo.
“O tamanho desta estátua demonstra a magnitude do templo no antigo Egito porque tem de comprimento oito metros, o que significa que o portão teria pelo menos 15 metros. Ou seja, era um templo enorme”, explica Khaled Abu Alela, diretor das antiguidades da area de al-Matarya.
A estátua foi encontrada por uma equipa egípcia alemã nos arredores do Cairo debaixo de água. Devido ao tamanho pensava-se que seria de Ramsés II.
O artefacto tem inscrito um dos cinco nomes (Neb Amos) do rei Psammetich I.
Estava no local onde se erguia a antiga capital Heliopolis. Dietrich Raue, egiptólogo alemão da universidade de Leipzig, explica que foi uma surpresa porque através dos tempos quase todos os objetos à superfície foram pilhados pelas diversas civilizações.
Apesar de todas as pistas do achado, ainda serão precisos alguns meses para se ter 100 % certeza da origem.
O correspondente da Euronews, Mohammed Shaikhibrahim, explica que “uma grande parte das ruínas está ainda soterrada e pertence a uma das civilizações mais douradoras da humanidade e que ainda hoje confunde por causa dos segredos e símbolos codificados”.