O genro do presidente Trump deverá depor perante a comissão que investiga alegadas interferências de Moscovo nas eleições.
Com Lusa
Jared Kushner, o genro e próximo conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá depor perante a poderosa Comissão de Informações do Senado (câmara alta), que investiga as alegadas interferências de Moscovo nas eleições presidenciais.
A informação foi avançada pela Casa Branca.
Kushner, de 36 anos, desempenhou uma decisiva função de intermediário, quer no decurso da campanha quer após a vitória de Donald Trump em novembro, nas relações com numerosos países estrangeiros.
Em particular, facilitou a organização de um encontro entre Trump e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, e também com o presidente do México, Enrique Peña Nieto.
Mas a comissão do Senado pretende sobretudo registar o seu testemunho sobre a natureza exata dos contactos que terá efetuado com representantes da Federação Russa.
Antes da tomada de posse de Trump, a Casa Branca acusou Vladimir Putin no caso de pirataria informática que perturbou a campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos.
Um caso que faz crescer a tensão a poucas semanas da tomada de posse do presidente Republicano.
Um mês antes das eleições, a administração Obama tinha formalmente acusado a Rússia de ter conduzido as operações de pirataria informática contra o Partido Democrata e a equipa de Hillary Clinton, para perturbar o processo eleitoral.
Os emails piratados foram cedidos ao siteWikileaks.